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Clássicos da Literatura

09/04/2020, 17:34

Você poderia questionar o motivo da escolha do "O Pequeno Príncipe", por isso já vamos logo nos justificar. Esse livro é aclamado por gerações, foi publicado pela primeira vez no ano de 1943, tendo mais de 160 traduções e tornou-se um clássico digno de rememorar.
Escrito pelo francês Antonie de Saint-Exupéry, o livro conta a história de uma forma poética e ao mesmo tempo filosófica de amizade. Um homem frustrado por ninguém entender seus desenhos conhece pequeno príncipe, após a queda de seu avião no deserto. Neste momento, o Príncipe passa a narrar suas aventuras a ele de uma forma singela, mas com uma tonalidade de doçura e encantamento que evidencia a perda da naturalidade e fascínio que todos possuem, principalmente na infância, pelas coisas simples da vida.
Espero ter despertado sua curiosidade para essa rica e encantadora história.

Quer mais? Confira algumas frases marcantes da obra logo abaixo:
 “O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração”
“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.”
 “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

Você pode encontrar este clássico disponível em PDF, áudio book e também 2 versões em filme, sendo que a mais atual está disponível no Netflix.

O livro que se origina de uma novela em 1915. Escrito por Franz Kafka e considerado um livro importantíssimo na literatura, para leitura em uma tarde, acreditem ou não, ele foi escrito em apenas 20 dias. Este livro conta a história de Gregor, um caixeiro viajante que um dia ao acordar está metamorfoseado em um enorme inseto e mesmo diante deste cenário tem como suas principais preocupações, o trabalho e a família. Ele, em princípio, parece não dar importância a sua transformação em um inseto. 
A Elis que escreve estes textos, ao ler o livro, encontrou uma semelhança entre a nossa atual realidade com o COVID-19 e a transformação de Gregor, “há na história um momento que me levou às lágrimas imaginando um familiar com coronavírus e seu isolamento, muito mais do que estamos sentindo com o isolamento social, as pessoas acometidas pelo vírus em sua maioria sentirá a possível rejeição de não sabermos como agir com este “grande inseto” que nos cerca, e em nossa realidade não é uma pessoa da família, amigo ou conhecido que passaram por uma metamorfose é o mundo inteiro que está em uma grande transformação para sobreviver ao presente e ao futuro."
Confira  trecho do livro e boa leitura!
“Que sina, estar condenado a trabalhar numa firma em que a menor omissão dava imediatamente asa à maior das suspeitas!...”

O Ensaio sobre a cegueira é datada em 1995, escrito por José Saramago, um escritor que envolve você desde as primeiras linhas, já recebeu o prêmio Nobel de literatura. Neste livro, conforme ele mesmo referiu “...é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo...”. Sim, é um livro que vai lhe tirar do prumo, exatamente assim, como se fosse uma parede que não está no nível. Começa com uma sociedade habitual onde a vida ocorre de forma “normal”, um homem em um cruzamento na rua um se dá conta que está cego e conforme as pessoas que passam por ele também ficam cegas como se fosse uma cegueira contagiosa. A partir daí começa a demonstrar como a sociedade, os governantes e as pessoas vão lidar com situação, a princípio, como são poucas as pessoas cegas elas são enviadas para um manicômio que foi inabilitado. Nenhum personagem é chamado por nome, e sim, pela forma genérica do que faz ou identificação visual. O governo age com descaso e quando vê que a cegueira não é curável abandona as pessoas, além de surgirem lideres não tão bem intencionados. Ensaio sobre a Cegueira é um daqueles livros para ler com muita atenção pela sua linguagem e forma de escrita bem diferenciada do comum. 
Confira a trecho que mais nos marcou na leitura isso se é possível escolher um só! 
 “Sem futuro, o presente não serve para nada, é como se não existisse. Pode ser que a humanidade venha a conseguir viver sem olhos, mas então deixará de ser humanidade.”

Criado pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle, Sherlock Holmes é o investigador fictício da literatura britânica mais querido do século XIX e início do século XX. Personagem cheio de enigmas, tomado de uma obsessão e muita inteligência para desvendar mistérios através do método dedutivo, traçou com este perfil a revolução no campo da literatura criminal, por isso que você pode encontrá-lo não mais somente em livros, mas também, em séries de televisão, filmes, quadrinhos, dentre outras mídias costumeiras. 
A obra é composta por 4 (quatro) livros de romance e 5 (cinco) livros de contos que contam a história da vida um tanto conturbada de Sherlock, mas sem frisar sua parte emocional em demasia, já que era consideração um homem da ciência e racional.O interessante é que não há uma ordem certa para lê-los e dentre a coleção destaca-se “Um Estudo em Vermelho”, “O Sinal das Quatro” ,“O Cão dos Baskerville, “O Vale do Medo", como romances e “As aventuras de Sherlock Homes”, “Memórias de Sherlock Holmes”, “A Volta de Sherlock Holmes”, “Os Últimos Casos de Sherlock Holmes” e “Histórias de Sherlock Holmes" com seus mais notórios contos de investigação, tendo como característica essencial as resoluções de mistérios que de início parece não haver qualquer tipo de solução.

O Tempo e o Vento é uma obra literária escrita por Érico Veríssimo dividida em 3 (três) grandes momentos. O primeiro deles é “O Continente” escrito em 1949 onde “Continente” significa num primeiro momento o território conquistado a ferro e fogo durante os séculos XVIII e XIX e num segundo momento a formação do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Caré e Amaral dentro de uma cidade fictícia denominada Santa Fé. Com estilo lírico e épico, esta etapa abrange 150 anos da história (1745-1895) que culmina em personagens marcantes na nossa literatura regional, tais como: Bibiana Terra, Capitão Rodrigo, Ana Terra, Pedro, dentre outros. O segundo grande momento dá-se em “O Retrato” em 1951, aqui a história marca de forma mais inibida o início da urbanização no Rio Grande do Sul com a decadência da cidade de Santa Fé devido à política que existia até a chegada do século XX. O terceiro grande momento foi escrito no ano de 1961, com o título denominado “Arquipélago”, quando as ações ocorrem no Rio de Janeiro até então capital do Brasil, trazendo os personagens como participantes de fatos nacionais, deixando de serem meramente espectadores, a época é carregada de um momento marcado pela inovação de costumes e posições políticas dentro da família Cambará.

O Alienista é uma obra literária considerada humorística do escritor realista Machado de Assis. Publicada em 1882 o livro relata a história do Dr. Bacamarte um médico psiquiatra designado “alienista” como assim eram chamados naquela época, está certo que a infertilidade de sua esposa está ligada às condições físicas e mentais dele e com o intuito de provar a genuinidade de sua teoria, cria a Casa Verde local que faz estudos sobre a mente humana, que o leva à sua própria “loucura”.

 Texto: Elizangela Medeiros e Luzia Balladares

 Revisão: Eduardo Katz

 Arte: Júlia de Lima

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